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Anne with an E: você precisa ver esta série!

19:48Aline Calisto


No dia 12 de maio, estreou no Netflix a série "Anne with an 'E'". A primeira temporada conta com apenas 7 episódios, viciada que sou, assisti todos em dois dias e só posso dizer que estou meio deprê por não ter mais temporadas disponíveis.


A série é uma produção canadense, mas a netflix está distribuindo internacionalmente em exclusividade. A narrativa é baseada no livro Anne of Green Gables e conta a história  de Anne Shirley, ela tem 13 anos de idade e não é como as outras garotas. A começar pelo fato dela ser orfã, desde os 3 meses de vida, então ela passou por muitas coisas apesar de ser bem jovem.

 O livro foi publicado em 1908, então, a série adotou a estética e visão de mundo que as pessoas tinham naquela época. E Anne chega, justamente, para desconstruir algumas ideias, ser fora do padrão, ser independente, dona de si. 

Gravei um vídeo contando um pouco mais da série e completo com mais informações no texto abaixo ♥

Um dos pontos bem positivos da série foi que ela conseguiu dar voz à personagem em uma sociedade em que a mulher não pode ter opinião, imagina uma criança. Enquanto muitas meninas não valorizavam o estudo e não tinha sonhos, Anne queria mais, ela queria ser escritora, queria ter uma profissão e estimava cada oportunidade de obter mais conhecimento.

A série também consegue passar a história de Anne antes de chegar em Green Gables, através de flashbacks, bem como suas dores, tanto no orfanato como nas casas que elas trabalhou. Mostra também a importância da adoção, de pegar uma criança e dar o amor e carinho que ela nunca teve. O amor é capaz de iluminar todos os cômodos do nosso corpo e iluminou não só a vida de Anne, mas a de Marilla e Matthew.

Mostra que, às vezes, algo que não é nada pra gente, pode ser tudo para a outra pessoa. A vida pode ser boa ou ruim, vai depender do seu ponto de vista e da sua imaginação. E, se tem uma coisa que Anne nos ensina é a imaginar, a colorir a vida e deixá-la mais bonita.
| "A vida é curta demais pra ser gasta fomentando animosidade" - Jane Eyre  |


Por fim, tem o Gilbert Blythe ♥ pense num guri fofo, por dentro e por fora. Apesar das poucas participações, é possível criar um carisma imenso pelo personagem, você se apega a ele e já deseja que várias coisas aconteçam.


Só tenho uma coisa a dizer: valeu muito a pena e desejo MUITO que tenha mais temporadas.

Thats all, folks! Um xêro e até mais ♥
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VÍDEO | Nossas mini férias em João Pessoa

07:00Aline Calisto
Em uma bela tarde, olharam um pro outro e disseram: "vamos a la praya!" e foram.
 Oi gente, tudo bem? Então, completamos um mês de casados no dia 16 de janeiro e eu queria muito comemorar de uma forma diferente. Não queria um jantar, não queria ir pro cinema, queria uma comemoração que durasse o dia inteiro e, dentre as muitas opções de Campina Grande, decidimos ir para João Pessoa haha Unimos nossa vontade de comemorar mais + a vontade de encontrar nossos amigos e padrinhos <3

Viajamos na segunda, 16, e voltamos na quarta *o* O resultado? Só dar play! Mas, calma aí, teremos cenas extras logo abaixo do vídeo.



 #dica1: Se você for patinar, escolha boas companhias. Passamos umas duas horas no processo: pagamento + fila para entrar + bancos de espera + preparação para ir pra pista de gelo. Não foi fácil, o que salvou foram as ótimas companhias, o que gerou nesse período ótimas risadas.

Outra coisa: A diferença de valor de 30min e 60min é apenas 5 reais, por isso, escolhemos comprar o ticket de uma hora e adivinhem: uma hora é muito tempo. Sério, nos primeiros 30 minutos, estávamos mortos e cansados. Acho que o sedentarismo também não ajudou, mas, fica a dica, pensem bem antes de comprar.

Sim, você precisa levar um par de meias (ou comprar lá na hora, o que não vale a pena) e eles te dão uma luva de plástico para colocar por dentro da outra luva de proteção e colocam uma touca no cabelo pra o capacete. Como todos usam isso o dia todo, eles tem esses cuidados para dar uma sensação de higiene maior. Então, fiquem tranquilos.

Uma foto publicada por Casa/Apê de Aline e Estêvão (@casaesteline) em


#dica2: Quem for ao Mangabeira Shopping, comam a pizza da Quanta Prima que vocês não vão se arrepender. Rodamos a praça inteira olhando as opções e quando íamos para o velho e amado subway, vimos a melhor notícia (#alertapromo): Duas pizzas no tamanho família pelo preço de uma, por apenas R$27,90. Pedimos na hora uma pizza de frango com cremilly (parece catupiry só que com um nome mais chique), outra de calabreza e foi nossa melhor escolha. A pizza estava maravilhosa e saímos de lá com o 'buxo' cheio e satisfeito.



#dica3: No litoral do Sul, ficam as praias mais bonitas de João Pessoa, segundo Paulinha :D Escolhemos ir para a Praia de Tabatinga que fica no Conde, lá tem um maceió (tipo uma piscina com água da praia com a água de rio) e a praia normal. Tem uns coqueiros bem bonitos e quando fomos olhar as pedras, percebemos que, apesar de termos ido numa quarta feira, tinha bastante gente lá.



~ beleza pra todo lado ~

A cara feia e zoin fechado é pelo sol de "torar" que estava nessa hora e só Estevão estava de óculos (e de boas).
Só tenho uma coisa a dizer: foram três dias incríveis.
E digo mais: quero voltar <3

Thats all, folks! Um beijo e até mais, coisas lindas ♥
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Ela nasceu para ser gente

21:28Aline Calisto
Era mais um dia em que a mente ecoava por todo o corpo um grande "O que você está da vida? O que você quer? Para onde você vai?". Não foi a primeira vez que isso aconteceu, não foi a primeira vez que nada ao redor fazia sentido, não foi a primeira vez em que o viver parecia um grande borrão, como um desenho feito por uma criança de 2 anos, ao qual nem ela mesma entende. Ela também não foi a primeira a sentir isso e não seria a última.

Nunca foi boa em decidir. Entre A e B, ela quer o alfabeto por inteiro. Sempre teve mais de um desejo. “O que você quer ser quando crescer?”, eles perguntavam. Ela não sabia. Queria ser bailarina, cantora, escritora, viajante, ter super poderes, ser bonita, ser amada e tudo que sua imaginação permitisse. O que ela podia fazer?

Ser médica? Doutora? Advogada? Nada disso importava. Poderia ser o caminho para o sucesso e prestígio social, mas não fazia o seu coração bater mais forte e os olhos brilharem de alegria. E, mais uma vez, o que ela podia fazer por ser assim?

O mundo parecia não entender e, o tempo todo, insistia em fazer as mesmas perguntas. Tentavam limitar uma mente ilimitada e rotular o que não pode ser rotulado. E quem disse que ela não poderia arriscar em algo totalmente novo? Quem disse que ela precisava seguir o padrão? Quem disse que ela não podia abandonar o emprego para colocar a cara no sol? Quem disse que ela não podia arriscar em algo novo? Quem disse que ela não podia ter super poderes? Quem disse?


Ela sabia que existia mais de um caminho a trilhar. Na verdade, há um universo de possibilidades, ela queria testar até encontrar o seu.  Também acreditava que seus sonhos poderiam ser reais e guardou no coração uma frase de Clarice Lispector que dizia: “Ela acreditava em anjos e, porque acreditava, eles existiam”. Eles existiam.

Ela também aprendeu que, tudo bem não saber o que fazer, tudo bem não ter certeza do futuro. A vida vai muito além do que as pessoas falam, muito além de números, notas e contas no banco. Tudo bem não saber de tudo. No fundo, ninguém sabe, e todos possuem o próprio tempo para descobrir. Quiçá, este seja o grande segredo da vida.

Talvez, ela soubesse as respostas. Mas, ainda não era a hora dela e ela sabia. 

__________

Complemento: ouçam este vídeo de um minuto e foquem na última fala. É disso que se trata todo este texto.
 
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Precisamos falar sobre casamento

19:19Aline Calisto
Com 3 meses de namoro, ele me deu um anel de compromisso. Um ano depois, ele me deu um anel mais bonito e me pediu em casamento. A data do Grande Dia já tínhamos desde o primeiro mês de namoro: seria em dezembro de 2016. E foi assim… Para alguns, rápido demais. Para nós, o tempo necessário. 

Estamos há menos de três meses para o nosso casamento e tenho passado por uma fase bem difícil com relação a isso. As pessoas não são boas em dar conselhos sobre casamento ou parece que é crime querer iniciar um novo ciclo beirando os 22 anos. Comumente, alguém se espanta ao saberem minha idade e que estou prestes a dizer sim.

- Nossa, você já vai casar? - elas perguntam constantemente.
- Sim, gente, vou, não seria esta a lei da vida? Nascer, Crescer, Reproduzir e morrer? Então, tô seguindo o plano, porque o espanto? - eu penso.

Tem sido uma fase difícil porque as pessoas estão mais preocupadas em falar o quanto é difícil do que o quanto pode ser bom. Talvez até pensem que é obrigação delas mostrarem o trabalho que dá viver junto, dizerem que o chão não se limpa sozinho, que a comida gostosa da mamãe se limitará aos domingos de almoço em família ou que, agora, você quem tem que lavar e passar a sua própria roupa e, mais, a do marido também.

Realmente acredito que as pessoas se orgulham disso e batem no peito para dizerem “É… pelo menos, eu avisei”. Mas, já parou para pensar que ninguém casa achando que vai ser um mar de rosas? Já parou para pensar que, depois de falar tantas tragédias sobre vida a dois, você vai acabar traumatizando a outra pessoa?


Eu me sinto assim: traumatizada. E, tem dias, que um sentimento de medo percorrem meu corpo de uma maneira inexplicável. Nunca acreditei que seria fácil, é um desafio e tanto, eu sei. Tem cueca para lavar, tem pia de louças que parecem infinitas, tem duas cabeças com manias diferentes que vão ter que se entender, tem o desafio financeiro de dividir por dois, tem tudo. A convivência, a adaptação, as mudanças não serão fáceis, é verdade. Mas, a vida nunca foi fácil e nunca será.

Muitas bandeiras são levantadas ao redor da instituição divina que é a família, não é mesmo? Vejo muitas pessoas criticarem A e B por levantarem cartazes contra o "modelo tradicional", mas, será que não somos nós que estamos acabando com a família? Nós, ditos conservadores, que no lugar de incentivar mostramos um bicho de sete cabeças. Será?

No entanto, deixa eu te contar: também tem o outro lado. Tem um mundo de descobertas, tem desafios diários e instigantes, tem um tom de liberdade e independência, tem aconchego no final do dia, tem dormir sentindo o coração do outro bater bem pertinho, tem planos para uma vida inteira, tem risadas porque o outro finalmente conseguiu fazer o café perfeito, tem uma nova vida, tem um lar.

Se você tem uma experiência negativa disso, guarde para si. Deixem que os jovens se casem, não deixem que eles desacreditem do casamento. Se duas pessoas se amam, gostam um do outro verdadeiramente, possuem um relacionamento saudável (lê-se: sem traições, brigas constantes, ciúmes que beiram a obsessão, entre outros problemas), deixem que se casem. Eles vão sobreviver.
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As melhores comédias românticas que assisti nos últimos meses

22:46Aline Calisto
Heeeello everyone o/
Nunca assisti tantos filmes em minha vida como nos últimos meses, entrei em uma maratona e não consigo mais parar. Termina um e já estou procurando o próximo para baixar e assistir. Nota sobre mim: estou na vibe "amorzinho" e, como toda comédia romântica que se preze, vai ter drama e mimimi nas indicações.

Observação: O post vai ficar um pouco extenso, mas é para relatar melhor os filmes, okay? <3
Divos <3
Chris Evans em dose dupla: protagonista e diretor.

Before We Go é um romance que não é romance, sabe? A trama acontece em volta de Brooke (Alice Eve), que está perdida (lê-se: sozinha) em Nova York sem ter como voltar para Boston após ser assaltada, e Nick (Chris Evans), um trompetista que precisa decidir o rumo da sua vida. Duas histórias diferentes, que se cruzam na estação de trem. Você jura que ele vai olhar pra ela, ela pra ele e pronto ~ imprinting certeiro ~ Já saem dali para marcar o casório, ter dois filhos e um cachorro. Mas, não...

É bem light e o que se sobressaem são os diálogos, que nos fazem refletir sobre nossa vida. São reflexões profundas de verdade e que emergem o telespectador na mesma sintonia. Ao menos, foi o que sentir enquanto assistia. Apenas uma noite foi suficiente para mudar totalmente a vida deles e mostrar o rumo certo.

Um dos melhores diálogos da trama, acontece quando Brooke e Nick estão falando com o vidente. Sabe quando você conversa com aqueles velhinhos, cheios de experiências e com uma história de amor incrível, que te fazem se perguntar "O que estou fazendo da minha vida? Porque eu não enxerguei isso antes? Porque eu reclamo tanto?" Pois é, com toda sabedoria, ele impacta os personagens e me impactou também. Ele fala do seu amor pela falecida esposa de uma forma que não tem como não se apaixonar por ele, mostrando que o amor perfeito é imperfeito.

Eu amei todos os diálogos e o filme entrou na minha lista de favoritos e que assistirei novamente no futuro. Ao final, desejei saber o que aconteceria com os protagonistas depois dali e espero que tenha Before We Go 2 ♥
Potter arrasou no discurso durante o casamento de Allan e Nicole ♥
Meu critério de escolha: Harry Potter <3 hahaha
Mas, falando sério, eu já tinha visto algumas indicações e o filme ficou ainda melhor quando soube que o protagonista era Daniel Radcliffe, eterno Harry Potter. Ao ler a sinopse abaixo, não vi muita novidade, mas decidi apostar e me surpreendi com o resultado.

"Wallace (Daniel Radcliffe) está sozinho há um ano, após terminar com a namorada depois de vê-la com outro homem. Encerrado o período de luto pelo fim do relacionamento, ele acredita que é hora de seguir em frente. Um dia, em uma festa organizada pelo melhor amigo Allan (Adam Driver), ele conhece Chantry (Zoe Kazan), a prima dele. Não demora muito para que o papo entre eles flua naturalmente e Wallace se ofereça para levá-la até em casa. Mas, ao chegar, ele descobre que Chantry tem um namorado, Ben (Rafe Spall), o que o desanima. Dias depois, Wallace e Chantry se reencontram por acaso e, após uma rápida conversa, decidem ser apenas amigos. A partir de então, eles andam juntos por tudo quanto é canto, apesar de Wallace nutrir um sentimento romântico por ela."
- Sinopse retirada do Adoro Cinema

O filme prende a atenção o tempo todo. Eu achei bem cativante a narrativa, adorei os diálogos entre os personagens, muitas reflexões bacanas e, só nos últimos segundos do filme, foi que descobri o destino deles.

Ora achava que era mentira que ela tinha um namorado, depois descobri que era real. Ora acha que eles iam ficar juntos, ora não. Também fica apreensiva quanto ao final, sem ter muita certeza se ia rolar algo entre eles, esperando para ver se ia ter o primeiro beijo deles #soudessas e, como falei, só tive as respostas nos últimos minutos. E, esta espera, não foi nem um pouco cansativa.

Olha a carinha de Chantry, fingindo costume em ter essa amizade <3
A minha cena favorita foi quando Wallace pegou o microfone para fazer um discurso durante o casamento de Allan e Nicole, onde ele fala o seguinte:
- Lembro da noite em que Allan e Nicole se conheceram. Foi uma conexão imediata. Se você tiver sorte, isso acontecerá uma vez na vida. Se não, você tem que ir a casamentos, ouvir pessoas falando disso e saber que somos todos românticos incuráveis (...) A Allan e Nicole por fazer o difícil [amor] parecer fácil - diz Wallace.

No início do filme, o protagonista fala sobre ser cínico com o amor e quando ele faz este discurso, faz muito sentido para duas pessoas em específico. Foi uma finalização direcionada e Chantry, com certeza, entendeu tudo que estava nas entrelinhas.

Mas, será que...? Você terá que assistir. ♥ Observação: o filme foi considerado, por Pete Hammond, o melhor romance dos últimos tempos desde "500 dias com ela". Demais, né?
Brooklin é aquele filme que te desafia e você vai entender o porquê: Ao ler a sinopse, não encontrei nada demais, porém, tinha que assistir para compreender o motivo desta trama ter sido indicada ao Oscar 2016. Pensei comigo mesma que, para ter recebido uma indicação tão importante como esta, tinha que ter algo especial, não é mesmo?

Vamos ao trailer? Siiiiim õ/
O filme conta a história de Eilis, uma irlandesa que vai desbravar o outro lado do mar, explorando às ruas de Brooklin, em busca do seu lugar ao sol ~poetizei ~ mas, o filme merece uma moral da história.

Quando Eilis Lacey sai da sua terra natal, não há nada para ela lá, pois ninguém se importava ou se interessava nela, ela não tem chance alguma de progredir. E é este cenário que a motiva mais ainda a ir embora para os Estados Unidos e iniciar uma nova jornada, com uma nova família, um emprego, diploma e um amor. Muitos são os desafios, a começar pela sua personalidade: Outrora, introvertida, agora, teria que distribuir simpatia no seu novo emprego.

Ao conhecer Tony, todos os desafios se tornam mais fáceis e, aos poucos, ela encontra um lar dentro relacionamento. Uma das frases que mais gostei (e passa até no trailer) é quando Eilis diz: "Tony me ajudou a perceber que tenho uma vida aqui que não tinha antes de conhecê-lo."

Eiltony <3
Ela se torna autoconfiante, segura de si e dona do seu próprio destino. Contratempos acontecem e a irlandesa precisa voltar para sua antiga cidade, ficando dividida entre os dois países. Não posso contar o final, mas queria destacar como as coisas mudaram na cidade com a sua volta.

A cidade continua a mesma: pacata, repleta de mexiriqueiros, onde todo mundo conhece (lê-se: fala) de todo mundo. Mas, ela mudou e, por ter mudado, todos os olhos se voltam para ela e todos, repentinamente, "amam" ela. Esta é a moral da história: nunca sabemos o dia de amanhã e o mundo dá muitas voltas.

Eu vi um filme da minha própria vida em muitos aspectos, mas, este assunto fica para depois. O filme é fantástico, o final é fantástico (chorei) e assistiria 10 mil vezes, se fosse preciso <3

That's all folks! Um xêro bem grande e espero trazer muitas indicações de filmes ainda para vocês.

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